Desde quando era adolescente até hoje escuto que TI é o mercado do futuro.
Não acredito nisso.
Os mais variados tipos de tecnologias modernas já são nosso presente e estão cada vez mais enraizados em nossas vidas de diversas maneiras diferentes.
Há quem diga que nos transformaremos em humanóides com a instalação de chips em nosso organismo (alô neuralink), mas a realidade é que cada um de nós já carrega praticamente 24 horas por dia no próprio bolso uma extensão artificial de nossa existência em nossos smartphones.
Enfim, faz parte de nossa evolução e a discussão se isso é certo ou errado fica para um outro momento.
Fato é que desde que me entendo por gente sempre amei tópicos relacionados à tecnologias modernas em geral.
Artefatos mais arcaicos, como armas antigas, custaram alguns anos até chamar minha atenção em documentários no History Channel, mas um carrinho de controle remoto ou o aparelho de vídeo cassete de meu pai me intrigavam desde cedo.
Primeiros passos na informática
Ainda no começo de minha adolescência, ganhei meu primeiro computador como presente de minha vó em uma viagem para Pernambuco.
Assim que voltei pra casa não conseguia desgrudar daquela tela, apesar do limite diário de 3 horas de uso que havia sido estabelecido como regra. (rs)
Meu pai pagou R$ 50,00 para o vizinho que era formado Técnico em Informática pela ETE para me ensinar o básico (de Windows, internet e pacote Office).
Como bônus ele também me ensinou sobre o WinMX para baixar músicas dos Beatles, salas de bate papo da UOL (para trollar geral) e o funcionamento de emuladores e roms (para jogar aquele Super Mario 64 ou International Superstar Soccer emulando o Nintendo 64).
Um nerd nerdeando
Pela natureza curiosa, não parei por aí.
Por conta própria aprendi um bocado sobre instalação e funcionamento de drivers quando precisei instalar no PC um joystick pirata que comprei na feirinha da cidade.
Depois vieram algumas dores de cabeça do bem tentando otimizar o Windows XP e fazer rodar melhor jogos mais pesados para uma máquina que aos poucos foi se tornando obsoleta.
Com o Winamp tocando algo ao fundo, aprendi e até cheguei a lecionar o básico de HTML e CSS em um extinto fórum Warez.
Já em meu primeiro emprego após passar na prova do SENAI (de mecânica, não TI), também fui aprendendo por conta o que precisava fazer, quais peças comprar e como instalar para dar aquele upgrade no computador.
Caminhos da vida
Por n motivos, acabei iniciando e dando continuidade a minha vida profissional em outra área fora do TI, mas a paixão por tecnologia sempre continuou latente.
Após quase 10 anos na mesma empresa, ainda passava boa parte das horas livres em frente ao computador (ou celular, já nos tempos modernos rs), mas não com o mesmo afinco em estudar tópicos dentro da área.
Porém aquele amor verdadeiro dificilmente morre, e como se tudo tivesse um tempo certo, aos poucos me reaproximei da área de TI ao desenvolver novos projetos em minha recém criada empresa de marketing digital.
Ano novo, vida nova?
Sempre gostei de estabelecer metas de ano novo e fazer o acompanhamento mensal para saber se estava no caminho certo ou precisaria de reajustes na rota para melhores resultados.
Com essa motivação excepcional que essa época de fim de ano costuma trazer, uma de minhas metas para 2023 em diante é, enfim, dedicar-me a algo que sempre amei, mas por diversos motivos acabei deixando em segundo plano.
Comecei meus estudos mais aprofundados na área e nesse espaço compartilharei com vocês minha jornada, dificuldades, aprendizados e desenvolvimento pessoal e profissional ao longo do tempo.
Semanalmente trarei aqui novidades dessa jornada, sempre deixando um espaço aberto para comentários ao final dos posts, assim como estarei sempre de olho em meu LinkedIn, caso queira me enviar uma mensagem privada.
Até a próxima postagem! 🙂